terça-feira, 9 de novembro de 2010


MPB
A música popular brasileira (mais conhecida como MPB) é um gênero musical brasileiro. Apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil, a MPB surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Na prática, a sigla MPB anunciou uma fusão de dois movimentos musicais até então divergentes, a Bossa Nova e o engajamento folclórico dos Centros Populares de Cultura da União Nacional dos Estudantes, os primeiros defendendo a sofisticação musical e os segundos, a fidelidade à música de raiz brasileira. Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Depois, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do rock e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a do música pop e do Samba, tendo como artistas famosos Gilberto Gil, Chico Buarque e outros e no fim da década de 1990 a mistura da música latina influenciada pelo reggae e o samba, dando origem a um gênero conhecido como Samba reggae.
Apesar de abrangente, a MPB não deve ser confundida com Música do Brasil, em que esta abarca diversos gêneros da música nacional, entre os quais o baião, a bossa nova, o choro, o frevo, o samba-rock, o forró, o Swingue e a própria MPB.
História
A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional.
Mas já na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. Uma canção que marca o fim da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão, de Vinícius de Moraes (um dos precursores da Bossa) e Edu Lobo (músico novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola).
Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior, Guarujá-SP). A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB.
Era o início do que se rotularia como MPB, um gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira durante as décadas seguintes. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez é difícil defini-la.

Djavan
Data de Nascimento: 27/1/49
Signo: Aquário
Local de Nascimento: Maceió (AL), Brasil
Já se foram mais de três décadas desde que o garoto que queria ser jogador de futebol se tornou um homem, optou pela música e coloriu o país com tons extremamente característicos, únicos e, hoje, facilmente identificáveis. Campos de futebol de lado, o menino optou pela vitrola, trocou a bola pelos discos e se aproximou da música brasileira. A MPB, "que não é besta", tratou de colocar Djavan dentro dela. Nascido em família pobre, filho de mãe lavadeira, Djavan Caetano Viana poderia ter ficado com sua vida simples, mas a música mudou seu destino de 'uma flor-de-lis brotou uma carreira cuja floração já perdura por mais de 30 primaveras'. Ainda garoto, Djavan escutava e cantarolava os sucessos de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu sozinho a tocar violão, acompanhando as cifras nas revistinhas do jornaleiro. Aos 18 anos formou o conjunto "Luz, Som, Dimensão" (LSD), que animava bailes em clubes, praias e igrejas de Maceió. Foi então que descobriu o dom para compor. E em 1973, decidiu tentar a vida de cantor no Rio de Janeiro.
Com a ajuda do jornalista conterrâneo Edson Mauro, o cantor chegou ao produtor da gravadora Som Livre, João Mello, que lhe deu a primeira oportunidade: gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo. Foi nesta época que Djavan gravou "Alegre Menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e Vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), incluída na trilha de "Fogo sobre Terra". Seu talento como compositor foi descoberto em 1975, com o "Festival Abertura".
Conquistando o segundo lugar, "Fato Consumado" virou compacto e abriu as portas para seu primeiro LP, em 1976. De lá para cá, foram 17 discos e músicas que conquistaram espaço em rádios nacionais e internacionais, como "Lilás", faixa-título de seu álbum de 84, que foi executada mais de 1.300 vezes nas rádios brasileiras. A importância que Djavan assume na música pode ser medida através de seus shows, que passaram de teatros para ginásios e estúdios e da venda de seus discos que saltaram de 40 mil para 350 mil cópias.
Video da musica de DJAVAN

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